Sim, em parte, sabemos disso. E você pode confirmar essa história de várias formas. Por exemplo, olhando para onde tudo parece acontecer - no Instagram, hoje, ontem era o Facebook. Danças, piadas, sonhos, histórias com muita emoção. E é lá que muitas empresas ficam tentando se promover, na tentativa de tirar um pouco da atenção do usuário que "não para de girar a tela infinita". Temos muito a falar sobre esse assunto e como pode ser desgastante. Mas, pelo momento, podemos e devemos só celebrar que a percepção de muitas pessoas - inclusive de profissionais - é que tudo acontece no Instagram. É como se o Instagram fosse o que representa a projeção social de uma entidade - profissional ou não. Sentimos, achamos, que não estar no Instagram não é ser. E isso nos faz pressão.
Por outro lado, onde estão os sites e como eles estão? Sim, aparentemente mortos. Hoje, procurando no nosso buscador mais próximo - o popular Google - por "psicólogo", na sua cidade, você encontrará sites como resultados. Só saem sites, páginas e páginas, sites e mais sites. E o que temos lá? Muitas páginas que nos confundem, elaboradas com logotipos desnecessários que ninguém nunca viu, com usabilidade precária, com textos que muitas vezes não são reais. Tudo isso, entregue para o usuário em primeira mão, na lata.
São menus, caixas visuais enigmáticas, textos que foram encomendados por "profissionais de marketing", e mais. Ainda, muitos desses que estão lá se revelam - também na lata - logo no rodapé que diz coisas como "Copyright 2012". É isso, morreram. E mais, camadas que foram se assentando, com o tempo. Por exemplo, rememdos, como os novos botões de Whatsapp que vieram em cima daquele site velho, que agora estão para todos os lados tipo suplicando - de forma desesperada - pedindo para o usuário algo como:
Não leia nada disso, corra daqui, clique no Whatsapp urgente. Tem de tudo por aí, na web. E no meio disso tudo, no meio desses sites mais parecem zumbis à moda frankestein, temos algo para refletirmos, principalmente se pensarmos sobre o cenário exemplificado do usuário que procura psicólogo. O que está na nossa cara é que o usuário, aquele que tem a dor latente e que precisa do serviço, ele está sim procurando no buscador popular, no Google. Ele ou ela está sim digitando "Psicólogo Ribeirão Preto" ou "Psicólogo Rio Preto" ou "Psicólogo online" ou "Psicoterapia cognitivo comportamental" ou "psicanálise Bauru". E ele ou ela está sim recebendo esse mar de sites confusos ou mortos ou exagerados ou sem usabilidade. Ele ou ela que já tem um problema latente, uma dor real, agora está sim, precisando navegar por um site coerente porque é real o que precisam. E é exatamente por isso que devemos pausar um pouco e refletir.
Devemos refletir sobre o que é um site real, verdadeiro, profissional e sem complicações no meio disso tudo. Em outras palavras, em um mar de sites mortos, o que acontece quando um deles é vivo? Em outras palavras, estamos aqui celebrando a oportunidade, uma que diz que "quantitativamente existem sites precários". E com isso, uma conclusão, uma provocação diz "o seu precisa ser como esses?"
Essa provocação nos leva a outra constatação - um problema profundo - que é que quando estamos desesperados somos só seguidores mesmo. Estamos olhando para o Insta, querendo ser como o outro, aquela celebridade. Estamos olhando para os sites e achamos que deveríamos ser como o outro. Essa é a reflexão. Essa é a provocação.
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